sexta-feira, 11 de maio de 2012

Nossos Hinos - 2ª Parte


Resgatando o Passado Serrano

Por José Carlos S. da Fonseca

Nossos Hinos (2)

Quando são ouvidas as primeiras notas do Hino Rio-Grandense, os gaúchos já se aquietam e se preparam para cantá-lo com todo o seu louvor. Os visitantes de outros estados que estão no Rio Grande do Sul ficam estupefatos ao perceber que o hino é cantado com o maior orgulho e com muita emoção pelos filhos desta terra e por aqueles que a adotaram como seu novo lar. Letra de Francisco Pinto da Fontoura (“Chiquinho da Vovó”), música do Comendador Maestro Joaquim José Mendanha e harmonização de Antônio Corte Real. O Hino Rio-Grandense é o hino oficial do Rio Grande do Sul desde 5 de janeiro de 1966 (Lei nº 5.213), quando da obra original foi eliminada uma estrofe, além de uma repetição do estribilho. Oficialmente existe o registro de três letras diferentes desde os tempos da Revolução Farroupilha até nossos dias, até que finalmente foi resolvida por uma comissão qualificada qual seria a versão oficial, pouco antes do centenário da Guerra dos Farrapos. Eis o texto que foi retirado, em 1966, pela Ditadura Militar: “Entre nós reviva Atenas para assombro dos tiranos. Sejamos gregos na glória e na virtude, romanos”. Leia mais sobre a história no site do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG): http://www.mtg.org.br/hino.html


“Hino Rio-Grandense”

Francisco Pinto da Fontoura, Joaquim José Mendanha e Antônio Corte Real

Tom: C

C F C F C G/B Am G7 C F C F C D7 G7 Dm G7


               
C            F       C
Como a aurora precursora
     Dm      Am   G
Do farol da divindade,
       C   F      C  
Foi o Vinte de Setembro
         G          C4 C
O precursor da liberdade.
 
 
     G4      G        C
Mostremos valor, constância,
        G4       G      C                        
Nesta ímpia e injusta guerra;
      C7        F4  F
Sirvam nossas façanhas
      Dm C         Am  G
De modelo a toda a terra.
     Dm C
De modelo a toda a terra
        F        C
Sirvam nossas façanhas
      G             C
De modelo a toda a terra
 
 
C            F           C
Mas não basta, para ser livre,
     Dm        Am        G
Ser forte, aguerrido e bravo,
      C     F        C  
Povo que não tem virtude,
  G              C4  C
Acaba por ser escravo.
 
 
     G4      G        C
Mostremos valor, constância,
        G4       G      C                        
Nesta ímpia e injusta guerra;
      C7        F4  F
Sirvam nossas façanhas
      Dm C         Am  G
De modelo a toda a terra.
     Dm C
De modelo a toda a terra
        F        C
Sirvam nossas façanhas
      G             C
De modelo a toda a terra
 
 
Jornal Integração nº 107, edição de 4 de maio de 2012  
 
Qualquer correção ou colaboração ao que escrevi ou o que deveria escrever, será sempre bem-vinda ! Deixe seu comentário aqui! 
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